sábado, 19 de setembro de 2009

Logística

Logística empresarial


Por Diego Marques
19/09/2009

A logística empresarial são todas as atividades de movimentação e armazenagem que facilitam o fluxo de produtos, desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, assim como dos fluxos de informação que colocam os produtos em movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviço adequados aos clientes a um custo razoável (definição de Ronald H. Ballou no seu livro “Logística Empresarial”).

Logística reversa ou inversa

No mercado é considerada o caminho que a embalagem toma após a entrega dos materiais, no sentido de sua reciclagem, nunca voltando à origem. Muitos profissionais também utilizam essa expressão para considerar o caminho inverso feito para a entrega, voltando para a origem, só que agora somente com as embalagens. Nesse caso, trata-se de embalagens reutilizáveis ou retornáveis, mais caras e específicas/próprias para acondicionar determinados materiais. Ocorre muito no setor automotivo para o transporte, por exemplo, de pára-choques, painéis etc.

Logística reversa

Processo de movimentação de produtos de seu típico destino final para um outro local a fim de elevar o valor ora indisponível, ou para a adequada disposição dos produtos (definição do RLEC – Reverse Logistics Executive Council).

O que é logística afinal?

Por Diego Marques

19/09/2009



Logística(1): Sistema que consiste em administrar qualquer tipo de negócio de forma integrada e estratégica, planejamento e coordenando todas as atividades, otimizando todos os recursos disponíveis, visando o ganho global no processo no sentido operacional e financeiro (definição de Marcos Valle Verlangieri, diretor do Guia Log).

Logística(2): É o processo de planejar, implementar e controlar eficientemente, ao custo correto, o fluxo e a armazenagem de matérias- primas e estoque durante a produção e em produtos acabados, e as informações relativas a essas atividades, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, visando atender aos requisitos do cliente (definição do Council of Logistics Management).

Logística(3): entre os gregos, arte de calcular ou aritmética aplicada. Parte da arte militar relativa ao transporte e suprimento das tropas em operações. Lógica simbólica, cujos princípios são os da lógica formal, e que emprega métodos e símbolos algébricos (definições do Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa Caldas Aulete).

Logística(4): Do francês Logistique, parte da arte da guerra que trata do planejamento e da realização de projeto e desenvolvimento, obtenção, armazenamento, transporte, distribuição, reparação, manutenção e evacuação de material (para fins operativos e administrativos); recrutamento, incorporação, instrução e adestramento, designação, transporte, bem-estar, evacuação, hospitalização e desligamento de pessoal; aquisição ou construção, reparação, manutenção e operação de instalações e acessórios destinados a ajuda no desempenho de qualquer função militar; contrato ou prestação de serviços. (In: Ferreira, Aurélio Buarque de Hollanda. Novo Dicionário da Língua Portuguesa, 2° edição, Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1986, p. 1045).

Logística(5): O transporte, armazenagem e abastecimento de tropas; organização de qualquer projeto; operação (definições do American English Dictionary Collins Gem Webster’s).

Como abrir uma empresa sem capital próprio?


- Como posso abrir uma empresa se não tenho dinheiro? Essa é uma das perguntas que mais inquieta a grande maioria dos empreendedores de micro e pequenas empresas. Muitas vezes, a idéia do negócio ele já tem. Conhecimento sobre o mercado em que vai atuar também. Até mesmo já passou por experiências anteriores que o qualificaram para o desafio de ser empresário. Mas e o capital necessário? Como fazer os investimentos para a implantação da empresa? De onde virá o dinheiro para comprar as máquinas e equipamentos e para o capital de giro?
Atualmente, no Brasil, é possível ter acesso às mais variadas opções de crédito. Microcrédito, financiamentos para investimentos e capital de giro, empresas de participação e capital de risco, todas essas alternativas já são facilmente encontradas em instituições e organizações especializadas.
Os bancos oficiais (Banco do Brasil, Banco do Nordeste e Caixa Econômica Federal), operam várias linhas de crédito especialmente desenvolvidas para as empresas de pequeno porte. Nessas instituições, o empreendedor pode ter acesso a recursos financeiros para iniciar suas atividades, com algumas das melhores taxas de juros do mercado, além de prazos viáveis de carência e pagamento.
Porém, é preciso estar atento a uma coisa muito importante: empréstimo é empréstimo em qualquer lugar do mundo. Tem que ser pago. É uma dívida. O empreendedor pode e deve utilizar capital de terceiros quando isso for realmente necessário e viável do ponto de vista econômico e financeiro. O SEBRAE apóia o empresário através de orientação empresarial e elaboração de estudo que possibilite uma maior conscientização para tomada de decisão. Existem exigências mínimas para aprovação de uma operação de crédito que não podem ser evitadas, tais como um cadastro limpo, garantias reais e avalistas. A demonstração clara da capacidade de pagamento e a contra-partida de recursos próprios também podem ser solicitados.
É mais fácil obter boas condições de financiamento para empresas novas e para expansão de empresas já existentes. Empresas em dificuldades financeiras, atoladas em dívidas, têm maior dificuldade.
Financiar uma atividade empresarial com recursos emprestados pode ser um excelente negócio, por exemplo, se o empresário obtém o dinheiro a uma taxa de 5% ao ano e aplica-o em sua atividade empresarial que gera um retorno anual de 10%.
Pesquise todas as alternativas disponíveis e procure toda assistência técnica que for preciso. Não ter dinheiro não é impedimento para você realizar seu sonho de abrir uma empresa. Mesmo que seja com recursos de terceiros, o sucesso será seu.



Guia do Empreendedor/SEBRAE

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Saber liderar é a chave do sucesso

Por Diego Marques | 18/09/09

Ensinar para aprender, um bom caminho a se seguir para quem busca se tornar um líder de valor. Já convivi com muitas pessoas que se diziam lideres, mas quando na verdade eram chefes que confundiam o poder com liderança, pensando no seu crescimento a qualquer custo esquecendo que os seus subordinados são as peças chave para o sucesso.
Na minha curta experiência de vida, tive e tenho a oportunidade de conviver com pessoas que possuem uma liderança tão forte que elas não percebem que as têm, como?……..Estão preocupadas demais em desenvolver as pessoas ao seu lado, estão preocupadas demais em fazer o que tem que ser feito em prol da empresa que trabalha, enfim, estão preocupadas demais em liderar suas equipes.
Ser líder não significa ter poder ou status, e sim se tornar referência para a vida de alguém. Não estou querendo dizer que para ser um líder, devemos esquecer-nos do nosso próprio desenvolvimento, mas sim que o desenvolvimento das pessoas que estão ao seu lado faz parte do processo de formação de um grande líder.
Algumas pessoas podem erroneamente afirmar que se tornaram líderes sem se preocupar com as pessoas ao seu redor, mas não se esqueça que se atingiu o sucesso desejado, algum grande líder se sacrificou por você, na sua formação.
Trabalhar em uma empresa que não é nossa e se formar líder dentro dela é fácil, …não,não,não é! Pois precisamos ter disciplina suficiente para desenvolver nosso “Olhar de dono”, se doando ao máximo pela organização que fazemos parte, nos doando ao máximo pelas pessoas que estão ao nosso redor, entregando às pessoas o que realmente precisam e não o que acham que precisam e até tomar decisões de âmbito pessoal, desligando um colaborador quando ele possui uma oportunidade mais atrativa de desenvolvimento profissional quando ele gostaria não crescer.
Quando encontramos pessoas em nossas vidas que conseguiram desenvolver o “Olhar de dono” , temos que valorizar e aprender o máximo que pudermos enquanto estão ao nosso lado, não perca a oportunidade de aprender com os diversos estilos de liderança que aparecem em seu caminho, não menospreze conhecimentos, enfim, aprenda para ensinar e ensine para aprender.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Você está mais pobre!


Você está R$ 120,75 mais pobre (ou: o meu, o seu, o deles)
Por Cláudio Gradilone
02/09/2009 - 11:27

R$ 120,75. Esse foi o valor que saiu do bolso de cada brasileiro - homem ou mulher, rico ou pobre, maduro ou jovem - desde o dia 21 de agosto, quando o governo começou a soltar os primeiros balões de ensaio a respeito tanto das regras de exploração do petróleo no pré-sal quanto da participação da Petrobras nesse empreendimento.
Segundo dados da empresa especializada em informações financeiras Economática, o valor de mercado da empresa que pertence ao Tesouro (e é, portanto, propriedade de todos os brasileiros) encolheu 14 bilhões de reais. Valor de mercado é um número teórico, obtido por meio de uma conta simples. Multiplique o número de ações ordinárias e preferenciais por suas cotações e você saberá quanto uma empresa vale.
O valor da Petrobras encolheu porque os investidores minoritários temem a proposta de elevação da fatia do governo no capital da estatal. Mais do que isso, o governo pretende comprar essas ações pagando com títulos públicos, em vez de dinheiro vivo.
O governo é um mau administrador. A Petrobras é uma empresa de classe mundial. Mesmo assim, ela vem sendo prejudicada por decisões que nada têm a ver com a prospecção e refino de petróleo, devido à ingerência política do acionista controlador.
Os problemas pequenos são o apoio a fundações no Sarneystão, digo, no Maranhão. Os maiores são alguns números inexplicáveis.
Por exemplo, na terça-feira, dia primeiro de setembro, a Petrobras divulgou uma revisão dos custos projetados para a refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. A unidade capaz de refinar 200 mil barris de petróleo por dia custaria, a princípio, 4 bilhões de dólares.
Ao elevar essa capacidade em 15%, para 230 mil barris por dia, os custos subiram 195%, para 12 bilhões de dólares. Tudo bem que o mercado de petróleo é imprevisível, mas uma diferença de OITO BILHÕES de dólares é meio difícil de explicar lá em casa.
A justificativa da Petrobras é que os novos custos incluem tecnologias novas para absorção de gases e conteção do efeito estufa, além do fato de o mercado de petróleo estar muito aquecido, o que eleva os preços dos insumos.
O blogueiro não é ecologista nem engenheiro, mas as notícas lá de fora dizem que tem uma tal de uma crise, e crise não combina com aquecimento de mercado nem com elevação de preços de insumos. Ao contrário, as empresas de bens de capital costumam conceder bons descontos nessas épocas, para manter suas unidades caríssimas funcionando.
Com um histórico desses, é possível defender um aumento da participação do governo no capital da Petrobras?
Em tempo: o blogueiro reitera que não tem ações da companhia em seu patrimônio pessoal.

A empresa onde você trabalha


Qual sua opinião sobre a empresa onde trabalha?
Por Cristiane Correa
16/09/2009 - 20:47

Que tal um site que reunisse informações sobre os salários pagos por grandes empresas para você poder comparar se está sendo bem ou mal remunerado? E se nesse site funcionários de grandes corporações dessem depoimentos sobre como é trabalhar nelas? Seria ótimo ter esse tipo de informação antes de aceitar uma oferta de emprego, certo? Pois hoje, durante uma conversa na agência de publicidade Talent, eu fiquei sabendo que nos Estados Unidos esse site existe. É o www.glassdoor.com, que traz dados de 28 000 companhias (sobretudo com atuação naquele país).
Os depoimentos de funcionários e ex-funcionários de grandes empresas são uma diversão à parte. Lógico que muita gente elogia o empregador, mas o que tem de internauta descendo a lenha não é brincadeira. Um deles, que não se identifica, fala que a "Apple é um grande lugar para alguém que não sabe o que é ser tratado como ser humano". Numa outra área do site, os internautas contam como foram as experiências em entrevistas de emprego. Um deles conta que durante uma entrevista na Microsoft ouviu a seguinte pergunta: "Como você moveria o Monte Fuji?"
Se houvesse uma versão brasileira do site, o que você falaria sobre a empresa onde trabalha?

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Henri Fayol

UM POUCO SOBRE HENRI FAYOL.
O FUNDADOR DA TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO.

Jules Henri Fayol, nascido em Istambul em 29-07-1841, filho de pais franceses. Seu pai, André Fayol, um contramestre em metalurgia. Casou-se com Adélaide Saulé e teve três filhos, Marie Henriette, Madaleine e Henri Joseph, este sempre hostil as idéias do pai.
Formado em engenharia de Minas em St. Etienne, aos 19 anos, passou a trabalhar em uma empresa de minas, metalúrgica e carbonífera, onde desenvolveu sua carreira de engenheiro administrador e como teórico de gestão. Foi considerado o primeiro pensador da gestão e o pai da idéia da organização estrutural das empresas por funções. Vivendo as conseqüências da Revolução Industrial, tornou-se Gerente de Minas aos 25 anos.
Fayol, foi um dos teóricos clássicos da Ciência da Administração, foi fundador da Teoria Clássica da Administração e autor de Administração Industrial Geral.
Criou o Centro de Estudos Administrativos, onde semanalmente reuniam-se pessoas interessadas na administração de negócios comerciais, industriais e governamentais, contribuindo para a difusão das doutrinas administrativas. Entre seus seguidores estavam alguns nomes como: Luther Guilick, James D. Mooney, Oliver Sheldon e Lyndal F. Urwick.
Fayol direcionou seu trabalho para empresa como um todo, procurando cuidar da empresa de cima para baixo, ao contrário das idéias adotadas por Taylor e Ford. Juntamente com estes, Fayol, são considerados os pioneiros da administração.
Sua visão diferente de Taylor (trabalhador) e Ford (dono), foi a de Gerente Diretor. Em 1888, aos 47 anos, assumiu a direção geral da mineradora de carvão francesa COMMENTRY-FOURCHAMBAULT-DECAZEVILLE, que estava em falência. Re-estabeleceu a saúde econômica financeira da empresa. Após seus 58 anos de estudos, pesquisa e observação, reuniu suas teorias na obra ADMINISTRAÇÃO INDSUTRIAL GERAL, em 1916.
Seu modelo de administração baseava-se em seis funções ou áreas: produção, comercial, contabilidade, gestão, administrativa e segurança.
Fayol sempre afirmava que seu êxito se dava não só as qualidades pessoais, mas aos métodos que empregava. Aposentou-se deixando a empresa dentro de uma situação de notável estabilidade. Ele empregou seus anos de aposentado para demonstrar as conseqüências satisfatórias da previsão cientifica e métodos adequados de gerencia.
Fayol menciona a flexibilidade administrativa, calcada também na experiência e conhecimentos tácitos, em detrimento de saberes teóricos e posturas rígidas no planejamento e execução do trabalho
Faleceu em Paris, 19-11-1925.
Ainda hoje temos algumas empresas que utilizam as teorias administrativas, tanto de Fayol como as de Taylor.